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05/12/2025 às 17h37Um primeiro padrão industrial maduro para o conhecimento de carga digital (eCMR) e pilotos de dados reais para validação e implementação de um padrão para a troca de dados de emissões: em 2025, a Open Logistics Foundation forneceu provas em muitos lugares do impacto do Open Source na logística. O ano termina com a fundação contando com 50 membros e sete parceiros de rede de doze países diferentes, e pretende se tornar ainda mais diversificada em 2026.
(Dortmund) O Grupo de Trabalho “Documentos de Transporte Eletrônicos” forma com seu projeto associado “eCMR” o projeto âncora da Open Logistics Foundation, fundada no final de 2021. Em junho de 2025, a coletiva de imprensa na transport logistic em Munique gerou muita repercussão: a fundação e seus membros apresentaram o primeiro software Open Source maduro da indústria, que traz o conhecimento de carga digital para um padrão comum.
“No âmbito do projeto, 28 empresas do setor logístico desenvolveram em conjunto um padrão de facto ou industrial”, explica Andreas Nettsträter, CEO da Open Logistics Foundation. “Finalmente temos a base amplamente solicitada para a concepção digital e eficiente do transporte internacional de mercadorias – assegurada técnica e legalmente. O Open Source simplifica a entrada na digitalização e é um motor para commodities padronizadas em cadeias de valor digitais. Nosso objetivo é digitalizar muitos outros documentos e informações de transporte com essa abordagem Open Source.”
Troca padronizada de dados de emissões
O Grupo de Trabalho “Facilitando a Descarbonização Logística” também fez barulho em 2025. Foi fundado em 2024 e se ocupa de uma implementação Open Source para a troca de dados de emissões. No projeto “Emissions Data Exchange”, trata-se da validação e implementação do modelo de dados iLeap, desenvolvido pelo Smart Freight Centre e pela SINE Foundation, para a troca de dados de sustentabilidade ao longo da cadeia de suprimentos.
Sobre este tema, pilotos de dados reais foram iniciados dentro da Open Logistics Foundation em 2025, que também continuarão em 2026. O objetivo é acompanhar transportes reais com dados reais e publicar insights da fundação. “O Grupo de Trabalho não apenas se compromete a promover a descarbonização na indústria logística, mas também coloca um foco especial na implementação de padrões de facto e na implementação Open Source comum e acessível a todos”, diz Nettsträter. “Nenhuma empresa de logística pode ignorar esse tema e queremos mostrar ao setor que só podemos avançar juntos.”
A relevância das soluções Open Source aumentou drasticamente em 2025
A Open Logistics Foundation se vê como uma iniciativa de transformação e é percebida como tal: “A conscientização sobre a relevância das soluções Open Source aumentou drasticamente em 2025 – não menos em relação a temas de tendência como soberania digital e resiliência”, resume Carina Tüllmann, CCO da Open Logistics Foundation. “A ideia fundamental da fundação, criada no final de 2021, se mostrou eficaz e foi confirmada por projetos de sucesso, como no caso do eCMR. “Conquistamos uma grande confiança de competência na indústria e somos procurados preferencialmente em temas como eCMR, eFTI ou outros tópicos digitais.”
Isso também é demonstrado pela crescente europeização da fundação em 2025. No final do ano, 50 membros e sete parceiros de rede de doze países diferentes estão a bordo, com foco na Europa. “Em 2026, continuaremos a promover a colaboração com grandes parceiros de rede e do setor europeu, para também podermos atuar de forma mais presente nos mercados regionais. Queremos nos tornar ainda mais fortes e diversos”, acrescenta Tüllmann.
Foto: © Open Logistics Foundation / Legenda da imagem: Carina Tüllmann, CCO da Open Logistics Foundation, e Andreas Nettsträter, CEO da Open Logistics Foundation






